Por vezes a expressão faz-se de cultos muito particulares a determinado artista, banda, obra etc
E os cultos nascem da diferença, da coragem para remar contra a maré, de um pouco de loucura e da coragem em continuar mesmo sobre a sensura dos dedos ignorantes apontados, como os dedos que há muitos anos atrás apontavam para os leprosos como monstros.
Que vive no lado mais negro da realidade, quem dele faz arte e nele se mantém, é tido por muitos como seguidor do demónio, demente... ou depedente...
E os cultos nascem da diferença, da coragem para remar contra a maré, de um pouco de loucura e da coragem em continuar mesmo sobre a sensura dos dedos ignorantes apontados, como os dedos que há muitos anos atrás apontavam para os leprosos como monstros.
Que vive no lado mais negro da realidade, quem dele faz arte e nele se mantém, é tido por muitos como seguidor do demónio, demente... ou depedente...
As performances e o carisma de Adolfo Luxúria Canibal fizeram nascer, desde os primeiros momentos, um culto muito especial à volta da banda: «Uma garganta funda que liberta bílis às golfadas, que espanca os espectadores com as palavras, que os excita e irrita, que conta histórias de sexo, de crime e de repressão» (Blitz 110, 09/12/86, António Pires acerca de Adolfo Luxúria Canibal no RRV). E o culto foi crescendo. Em 1986 ganharam o Prémio de Originalidade do III Concurso de Música Moderna do extinto Rock Rendez-Vouz.
Desde 1984 até hoje os Mão Morta têm levado a poesia à musica de uma forma nunca antes vista.
Com Poemas embalados por musicas desde as mais melancólicas até ao rock puro e duro tanto em albuns de originais, versões de musicas de outras bandas ("mãe" dos xutos&pontapés é um dos exemplos mais conhecidos) poemas de autoria própria e de outros. Tudo isto tem enriquecido a obra de uma banda que nunca deixou de agitar as mentes mais inquietas de quem, em Portugal não se satisfaz com o "normal".