Para encerrar para já esta “saga” de tributos a Zeca Afonso, e começar a apontar baterias para outras artes e outros artistas, vou terminar com aquele que é para mim um dos poemas “maiores” da obra de José Afonso.
O poema “que amor não me engana”, já foi cantado pela voz de Eugénia Melo e Castro, Dulce Pontes, entre outra(o)s.
No passado fim de semana, vi com prazer no programa Operação Triunfo uma interpretação desta canção muito conseguida e bastante sentida por parte de Paula Oliveira (cantora de jazz e professora de canto no programa) em dueto com um jovem de 17 anos concorrente na O.T.Confesso que não sou fã da voz de Paula Oliveira, mas é bom ver musica e poesia desta qualidade em horário nobre na TV, num programa feito com jovens, que tem muito publico jovem. Para mim é serviço publico e só beneficia a nossa cultura.
No vídeo o que realmente interessa está mais para o fim...foi o que se arranjou!
Que amor não me engana
Que amor não me engana
Com a sua brandura
Se de antiga chama
Mal vive a amargura
Duma mancha negra
Duma pedra fria
Que amor não se entrega
Na noite vazia
E as vozes embarcam
Num silêncio aflito
Quanto mais se apartam
Mais se ouve o seu grito
Muito à flor das águas
Noite marinheira
Vem devagarinho
Para a minha beira
Em novas coutadas
Junto de uma hera
Nascem flores vermelhas
Pela Primavera
Assim tu souberas
Irmã cotovia
Dizer-me se esperas
O nascer do dia
José Afonso
Que amor não me engana
Que amor não me engana
Com a sua brandura
Se de antiga chama
Mal vive a amargura
Duma mancha negra
Duma pedra fria
Que amor não se entrega
Na noite vazia
E as vozes embarcam
Num silêncio aflito
Quanto mais se apartam
Mais se ouve o seu grito
Muito à flor das águas
Noite marinheira
Vem devagarinho
Para a minha beira
Em novas coutadas
Junto de uma hera
Nascem flores vermelhas
Pela Primavera
Assim tu souberas
Irmã cotovia
Dizer-me se esperas
O nascer do dia
José Afonso
2 comentários:
Olá, esta "saga" josé Afonso foi mesmo muito boa! Aguardo novas publicações...
Beijinhos.
O poema é lindo, a música excelente. Foi um grande momento.
Saudades do Zeca, sempre!
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